Archive for 25/07/2010


Candidata do PT à Presidência esteve acompanhada do presidente Lula e do governador Eduardo Campos

Da Redação do pe360graus.com

Reprodução / TV Globo
 A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, esteve nesta sexta-feira (23) em Pernambuco para fazer campanha. Garanhuns foi o primeiro ato de campanha da candidata do PT no Estado.

O ginásio do Colégio Monsenhor Adelmar ficou lotado. A candidata do PT à Presidência da República estava acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, e dos candidatos ao Senado pela Coligação Frente Popular, Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT).  

Dilma viajou de madrugada porque tinha compromisso em Brasília na manhã deste sábado. Mas, antes, conversou com jornalistas sobre o projeto que tem para Pernambuco e para o Nordeste. “Se me perguntarem qual é o seu maior compromisso, é erradicar a miséria desse País. E elevar a condição de uma população de classe média. Pernambuco e o Nordeste podem esperar muito desenvolvimento, muita distribuição de renda, mais escolas, mais escolas técnicas e mais vagas universitárias, porque o Brasil precisa disso para dar um salto e se transformar numa economia desenvolvida”, afirmou.

Fonte: pe360graus.com

Nos últimos dois anos, o número de professores sem graduação nas escolas do Estado caiu de 1.400 para cerca de 700

por Ricardo Rodrigues e Goretti Lima

O número de professores que lecionam no ensino básico sem diploma de curso superior vem diminuindo a cada ano em Alagoas. Dados disponíveis na Gerência de Formação de Professores da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte garantem que, nos últimos dois anos, o número de professores sem nível superior caiu de 1.400 professores para cerca de 700, dentro de um universo de 7.844 profissionais que atuam em salas de aula do ensino médio na rede estadual de educação.

Rogértio Teófilo (Secretário de Estado da Educação)

Segundo Teófilo, muitos professores procuram formação de curso superior por conta própria.

“Apesar do Censo Escolar do Ministério da Educação de 2009 ter registrado no Brasil um aumento no número de professores sem curso superior, entre 2007 e 2009, em Alagoas, esse número caiu pela metade, nos últimos anos, graças à política de capacitação e incentivo à formação superior articulada pela Secretaria Estadual da Educação”, comenta o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo.

Segundo a gerente de Formação de Professores da Secretaria, Taniete Pajau de Lima, boa parte dos professores que tem apenas o magistério está para se aposentar. “Como os demais estão procurando concluir um curso superior, a tendência é baixar ainda mais o número de professores sem graduação na rede estadual de ensino público”, considera a gerente de Formação.

De acordo com informações do Censo Escolar do Ministério da Educação de 2009, no Brasil os professores sem curso superior somam 636 mil nos ensinos infantil, fundamental e médio – o que representa 32% do total. Em 2007, eram 594 mil.

Os técnicos em educação avaliam que esse crescimento vem na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Segundo Taniete, desde 1996, quando foi implantada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que o governo federal vem trabalhando para reduzir o número de professores sem graduação.

“Já era para essa meta ter sido alcançada; como não foi, o governo federal enviou projeto de lei ao Congresso Nacional propondo a prorrogação por mais seis anos para a obrigatoriedade do diploma de curso superior para quem for lecionar no ensino público. “Essa exigência agora também vale para o professor do ensino infantil”, acrescenta Taniete.

“Em maio de 2008, cerca de 800 professores da rede estadual de educação tiveram acesso à formação de curso superior. A convocação foi feita pela secretaria, que vem firmando convênios com instituições de ensino superior para melhorar a formação do seu quadro de professores”, destaca o secretário Rogério Teófilo.

Ele afirma, ainda, que muitos professores procuram formação de curso superior por conta própria. “Aqueles que encontram dificuldade, nós temos incentivado a participação deles nos cursos da Universidade Aberta ou em instituições parceiras como a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ou a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), através da Plataforma Freire, que tem impulsionado a formação dos servidores da Educação”, ressalta.

O secretário Rogério Teófilo destaca também que o governo federal, em parceria com Estados e universidades, tem um programa de ensino à distância para formação de professores, além de créditos e bolsas para os docentes que entram na faculdade. Atualmente, a maior aposta do governo federal está no Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados.

Além das formações continuadas para professores, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, por meio das ações do Programa Geração Saber, trabalha, paralelamente, no levantamento de dados para legitimar a realização de concurso público, possivelmente no próximo ano, para suprir a carência de profissionais, sobretudo na área de exatas.

“Os concursos promovidos pela secretaria já exigem dos candidatos, como pré-requisito, a conclusão do nível superior. A mesma exigência é aplicada quando das contratações temporárias de monitores, através de processo seletivo”, informa a coordenadora especial de Gestão de Pessoas, Nadir Oliveira.

O aumento no número de professores sem curso superior apontado pelo Censo Escolar no Brasil revela um maior quantitativo nos profissionais que atuam no ensino infantil. O curso superior não é obrigatório no ensino infantil, mas o PNE (Plano Nacional de Educação) de 2001 apresentava como meta que 70% dos professores dessa etapa conseguissem o diploma no prazo de dez anos.

O Estado com o maior número de professores que lecionam sem diploma é o da Bahia: 101 mil professores em 2009, dois terços do total na educação básica. Em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio.

Fonte: sertao24horas

Marcada pelos contrastes, a Bahia apresenta situações antagônicas até no clima. Nesse período de inverno, enquanto parte dos municípios encontra-se em situação de emergência por causa da chuva, outra quantidade padece com os efeitos da longa estiagem.

No sudoeste do Estado, por exemplo, parte do Rio do Antonio secou, dando lugar a pedras e terra. É possível caminhar pelo leito do rio. Já na capital, Salvador (localizada no litoral) e áreas adjacentes, a situação é inversa: o índice pluviométrico mais que dobrou neste mês.

O volume de precipitações na cidade, nesse período, é o maior dos últimos 39 anos, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) da Bahia. As chuvas recentes provocaram estragos e mortes, em consequência de desabamentos. Somente em 1971 se verificou um volume de chuvas parecido. Enquanto o esperado para o mês eram 184,9 mm, já choveu 450,6 mm, até a última sexta-feira (23).

Segundo o superintendente da Coordenação de Defesa Civil do Estado da Bahia (Coordec), Antonio Rodrigues, essas diferenças climáticas no Estado são históricas. Ocorrem em razão de a Bahia ser um estado grande, com 266 municípios localizados na região do semiárido, que enfrentam uma condição climática diferente daquela verificada na Mata Atlântica, no litoral e recôncavo.

“É o que vemos agora: o norte está seco, enquanto o litoral enfrenta muita chuva. Este ano, porém, temos que admitir que o período chuvoso se estendeu no litoral”, diz Rodrigues.

Das 266 cidades situadas no semiárido, diz o superintendente, 160 enfrentam anualmente um período forte de estiagem. Algumas regiões passam mais de dez meses sem chuva. “É muito tempo para quem tem uma pequena capacidade de estoque de água. Por essa razão, essa população enfrenta grandes dificuldades de abastecimento para o consumo humano, animal, e até para a plantação, que geralmente é de subsistência”, explica.

Conforme o superintendente, são quase 3 milhões de pessoas submetidas a essa condição, um problema que ele considera mais grave que o gerado pela chuva.

Para Antonio Rodrigues, embora a chuva faça desabrigados e desalojados, geralmente são situações momentâneas. “Temos até dificuldade de quantificar esse público porque às vezes um contingente está desalojado, mas em seguida a chuva passa e aquelas pessoas retornam para as suas casas, ou vão para a residência de parentes, e passamos a verificar o problema em outra localidade, por isso esse público varia”, acrescenta.

No total, de acordo com números da Coordec, existem hoje 41 municípios em situação de emergência decretada devido à seca. Enquanto isso, 50 pedidos de decretos de situação de emergência devido à chuva, sendo que 42 já foram decretados pelo Estado.

Entre as cidades com problemas relacionados à estiagem, 23 ficam no sudoeste do Estado, onde cerca de 500 mil pessoas tem que conviver com a falta de água.

Uma das áreas mais afetadas é a zona rural de Brumado. São meses convivendo com água racionada, sem ter muito o que oferecer até mesmo para o gado que, magro, tem recorrido às palmas para não morrer de fome e sede. A palma é composta por 80% de água, e, por isso, se torna, muitas vezes, a única fonte de alimentação para o gado. Desde o final do século 19 ela é cultivada no semiárido e no sertão baianos.

É o que acontece no povoado do Jacaré. A seca castiga a localidade desde o início do ano. Em 2009, choveu lá mais de 900 mm. Neste ano, choveu bem menos, cerca de 300 mm, o que motivou a baixa do Rio do Antonio, que corta a região e atende com fornecimento de água as famílias ribeirinhas. Em áreas do rio onde ainda existe água, ela é de má qualidade, com cheiro forte e detritos. Ainda assim, é a única alternativa para quem vive nas imediações.

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentado de Brumado diz que está adotando medidas emergenciais para tentar suprir a ausência das precipitações com a contratação de carros-pipa.

Antonio Rodrigues, da Coordec, explica que, ao decretar situação de emergência, o município se credencia para receber um repasse de verba destinado à aquisição dos carros que transportam água para as regiões mais afetadas.

Para tentar melhorar esse quadro, informa Rodrigues, o governo estadual tem atuado com programas de construção, limpeza e ampliação de aguadas (cavas no chão que acumulam água da chuva), além de cisternas com capacidade para 16 mililitros (já são 50 mil famílias beneficiadas), 2 mil poços artesianos e o tradicional carro-pipa.

Saiba quais são os municípios em situação de emergência por causa da seca, de acordo com a Coordec:

Belo Campo, Bom Jesus da Serra, Boquira, Botuporã, Brumado, Buritirama, Caatiba, Caculé, Caetanos, Campo Alegre de Lourdes, Candido Sales, Candiba, Canudos, Casa Nova, Caturama, Chorrochó, Encruzilhada, Guanambi, Itiúba, Jussiape, Livramento de Nossa Senhora, Maetinga, Manoel Vitorino, Maracás, Mirangaba, Muquém do São Francisco, Nordestina, Palmas de Monte Alto, Planalto, Poções, Rio do Antonio, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Urandi, Mirante, Iaçu, Malhada de Pedra, Dom Macedo Costa, Presidente Jânio Quadros, Barrocas, Nova Itarana e Pindaí.

Conheça os municípios que já estão e que solicitaram o decreto de situação de emergência por causa das chuvas:

Alcobaça, Apuarema, Araci, Aramari, Cairu, Candeias, Catu, Cícero Dantas, Conceição da Feira, Dias Dávila, Entre Rios, Elísio Medrado, Feira de Santana, Gandu, Governador Mangabeira, Guaratinga, Ilhéus, Irará, Itagimirim, Itaju do Colônia, Itanhém, Itamaraju, Itapetinga, Iuiú, Jandaíra, Lauro de Freitas, Lençóis, Medeiros Neto, Mucuri (Erosão Marinha), Muniz Ferreira, Nazaré, Nova Viçosa, Pedrão, Piraí do Norte, Potiraguá, Prado, Riachão do Jacuípe, Ribeira do Pombal, Ruy Barbosa, Salvador, Santa Cruz da Vitória, Santanópolis, Santo Amaro, São Sebastião do Passe, Saubara, Simões Filho, Teodoro Sampaio, Teolândia, Vera Cruz, Wenceslau Guimarães.

Fonte: sertao24horas

Pesquisa de intenção de votos foi realizada entre os dias 20 e 23

por Folha

Na terceira semana oficial da campanha, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) seguem empatados na corrida presidencial. O tucano está com 37% contra 36% de Dilma, mostra o Datafolha. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23, com 10.905 entrevistas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

Serra e Dilma continuam empatados, diz DatafolhaNa última pesquisa, de 30 de junho e 1º de julho, Serra havia registrado 39%, contra 37% de Dilma. Ambos oscilaram negativamente, mas dentro da margem de erro. Marina Silva (PV) tinha 9% e agora foi a 10%.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) pontuou pela primeira vez nesta eleição, marcando 1%. Zé Maria (PSTU) também tem 1%. Outros quatro candidatos de partidos pequenos que concorrem a presidente foram incluídos na pesquisa, mas não atingiram 1%.

O Datafolha continua a captar uma estabilidade no número de eleitores indecisos ou que votam em branco ou nulo: 4%, o mesmo percentual do último levantamento. Os indecisos são 10%, contra 9% no levantamento anterior.

Numa simulação de segundo turno, o cenário repete o de maio, com Dilma numericamente à frente de Serra, mas dentro da margem de erro: a petista tem 46% contra 45% do tucano.

Fonte: cadaminuto